10 de dezembro de 2018

Internet das Coisas (IoT): entenda porque é tão útil!

Introdução

Você já ouviu falar de Internet das Coisas? Se a resposta é não, então você irá ouvir. E pra quem já sabe o que é, calma que esse nome ainda vai ser muito falado. O termo descreve um mundo onde inúmeros objetos do dia a dia vão estar conectados à internet em contato ao mesmo tempo.

Mas o que exatamente isso quer dizer? Essa conectividade toda é necessária? Como tantos objetos distintos estarão conectados? Qual a importância disso para o nosso cotidiano? Você encontrará as respostas para essas e outras perguntas nas próximas linhas.

 

A Internet das Coisas — ou Internet of Things (IoT)

Internet das Coisas é uma tradução literal da expressão em inglês Internet of Things (IoT). Em português, o nome mais adequado poderia ser algo como “Internet em Todas as Coisas”, mas, no fundo, isso não tem importância: o que vale mesmo é entender e usufruir da ideia.

Se você parar para pensar, existem objetos que você usa no dia a dia que se conectam a internet, certo? Os mais padrões são notebook, celular (smartphone), tablets, desktops, video-games. A maioria das pessoas já devem ter usado ou ter feito pelo menos um primeiro contato.

Mas o negócio não para por aí, claro. Vamos pensar outros objetos que vem se tornando bem comum ter acesso a internet recentemente.

Por exemplo, as impressoras wi-fi que, mesmo ficando no outro lugar do escritório, faz a impressão do jeito que você quer. Ou as Smart TV que acessam serviços como Netflix, Spotify e Youtube diretamente e sem acessórios (como o Chrome Cast).

Mas ainda estamos acomodados nas ideias. Já existem babás eletrônicas que, por estarem on-line, permitem que você monitore o bebê que está na sua casa enquanto você está no trabalho.

Internet das Coisas

Agora imagine uma situação em que, além dos objetos citados acima, vários outros objetos se conectam à internet: máquina de lavar, forno, micro-ondas, geladeira, termostato, lâmpadas etc.

A ideia não é que todos os objetos te ofereçam a oportunidade de acessar o seu e-mail ou uma loja de roupas, até porque seria um tanto desconfortável fazer isso no meio da cozinha ou algo parecido.

O negócio é usar da conexão e da internet para o benefício da informação ou menino tava disposto outro atributo que possa complementar.

Um exemplo: A geladeira ligada à internet poderia te avisar quando um alimento está acabando. Talvez usando da localização, procurar nos mercados mais próximos qual o menor preço daquele produto. E se fizesse esse uso para deixar receitas salvas e exibir enquanto você está na cozinha? Como se vê, a criatividade é capaz de trazer aplicações realmente interessantes.

Agora pense no termostato. O dispositivo pode ver a temperatura do dia em sua cidade e adaptar ar condicionado para a temperatura ideal para quando você tiver na sua casa.

 

Usos alternativos

Pode parecer um assunto não muito interessante quando se trata para o uso da conexão para sua própria casa. Você pode pensar “eu não estou procurando por isso nesse momento”, porém, não dá pra negar que é um assunto bem importante que cresce mais a cada dia. Afinal, o uso não é aplicado apenas para a sua casa, o conceito tem a capacidade de trazer ganhos de produtividade e diminuir custos de produção.

Não consegue imaginar? Vamos dar alguns exemplos:

 

Meios de transporte

Por meio da conexão e sensores, a empresa busca saber se um defeito está com algum problema, assim como verificar como os horários estão sendo cumprimos, indicando a necessidade de um reforço de frota ou não. Além disso, os usuários podem saber por smartphones ou telas instaladas pela cidade onde está localizado determinado veículo (como o exemplo do Uber).

Lojas

Painéis mostrando onde estão determinados itens enquanto as prateleiras informam o preço e a promoção em tempo real (isso já existe na escrita, porém seria digitalizado). As prateleiras inteligentes podem informar também quantos itens têm no estoque, qual está sendo menos demandado (sugerindo reposicionamento ou promoções) e pontos de pico na hora da venda, auxiliando em estratégias.

Agropecuária

Sensores são sempre a base de tudo, não é? Pois bem, na agropecuária não seria diferente. Espalhando eles pela plantação, podem dar informações sobre temperatura, umidade do solo, chance de chuva e tudo sobre a previsão do tempo para uma boa eficácia para o plantio. Da mesma forma que podem ser usados sensores conectados aos animais para registro de informações como rastreamento, histórico de vacinas etc.

Hospitais e Clínicas

Pacientes podem conectar dispositivos para batimentos cardíacos, pressão sanguínea, enviando as informações diretamente para o sistema que monitora.

Fábricas

A internet das coisas pode ajudar a avisar problemas em máquinas, assim como medir em tempo real a produtividade das máquinas por minutos/horas/dias.

Serviços públicos

Que tal uma central de monitoramento te ajudando a saber as melhores rotas para o momento? Ou para te deixar ciente sobre obras, imprevistos e problemas em pista? O Waze já faz algo parecido, não é? Mas a criatividade é a melhor amiga do IoT, e tudo sempre pode ser adaptado para algo mais útil. Da mesma forma que podem ser usados sensores em lixeiras para otimizar a coleta mais tarde.   

 

Possíveis riscos da Internet das Coisas

A ideia da Internet das Coisas é estar sempre conectado a tudo, certo? Então claro que não são apenas mil maravilhas neste mundo tecnológico. Quando as empresas pensam nesse conceito, elas levam em consideração vários parâmetros preventivos e corretivos. Principalmente sobre segurança e privacidade.

O porque disso está na invasão. Já pensou no problema que seria caso uma pessoa invadisse esses sistemas? Imagine se de repente os semáforos que estão conectados são desativados ou as luzes da sua casa são todas desligadas ao mesmo tempo. São coisas que causam um certo caos, não é?

Engarrafamento causado por falha em semáforo em São Paulo

Engarrafamento causado por semáforo

Mas, assim como os computadores, celulares e muitos outros dispositivos já estão sujeitos a isso, as empresas continuam seguem com o foco de manter a segurança contra hackers e invasores.

Elas precisam definir e seguir critérios que garantam disponibilidade de serviços caso exista alguma falha ou ataque, assim como proteção de comunicações, normas de privacidade, confidencialidade de dados e assim por diante.

 

Empresas que adotaram

Quando pensamos no IoT, imaginamos um cenário futurista (aquela coisa de filmes, sabe?), mas, já citamos no início do texto alguns exemplos de objetos que já existem nesse universo: babá eletrônica wi-fi ou sistemas de monitoramentos, smart TVs, smartwatch e outros.

Porém, é interessante ressaltar que existem algumas empresas que apofundaram nas ideias.

Vejamos alguns exemplos:

 

Nest

A Nest talvez seja o melhor exemplo para esse mundo do IoT. Foi criada em 2010, desenvolveram um termostato que ajusta a temperatura do local automaticamente e pode, por exemplo, aprender horários que o usuário costuma sair e chegar em casa para fazer adequações de acordo com a rotina do mesmo.

Termostato Nest resfriando

Termostato Nest

Fizeram também detectores de fumaça que utilizam luzes coloridas, mensagens de voz e notificações no smartphone para avisar o usuário sobre a detecção de situações anormais ou perigosas, como no caso do aumento repentino de temperatura (sugerindo um incêndio) e, no fim, acionando socorro automaticamente.

 

Tesla Motors

A Tesla é uma companhia especializada em carros elétricos de alta performance, então já sabemos que não é uma marca qualquer. Mas ainda não falamos sobre o conjunto de baterias e seu mecanismo de recarga, não é? Além desses dispositivos, os carros da empresa também podem se conectar à internet para receber atualizações de software e contam com sensores que fornecem dados de geolocalização.

Tesla Model S em movimento

Tesla Model S

Além disso, os carros da marca estão sendo preparados para atuarem de forma autônoma. A comunicação com a internet ajudará com tarefas de condução e informações em tempo real das vias congestionadas junto com escolhas de rotas mais adequadas.

 

Philips Lighting

Outro exemplo é o da Philips. A empresa possui uma divisão de lâmpadas LED que podem ser configuradas pelo smartphone para mudar a intensidade e cores de iluminação para melhorar a luz do ambiente em cada situação.

Lâmpadas Philips HUE

Philips Hue

 

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